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 T4- Treino rumo a Myoboku

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Gennin | Konoha

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MensagemAssunto: T4- Treino rumo a Myoboku    T4- Treino rumo a Myoboku  Icon_minitimeSáb Jun 15, 2013 11:34 am

Raios de sol caíram sobre os olhos semicerrados de Osorezu. A manhã já tinha rompido pela floresta e entrado pela tenda mal fechada do jovem campista, acordando-o e atordoando-o. Numa tentativa de compostura, o ninja levanta-se e esfrega os seus olhos, apreciando a paisagem em seu redor. Faziam já dois dias que tinha abandonado Crater City, estava agora só e isolado, no mato, em nenhures. Por estranho que pareça, Oso estava empolgado por isso mesmo. Aquele local remoto seria perfeito para por os seus treinos em dia, sem incomodar ou ser incomodado.

"Talvez o melhor seja passar parte do treino à frente para caçar ou pescar. Os mantimentos são escassos, devia tentar comer algo fresco enquanto tenho oportunidade. Quem sabe, pode até ser mais proveitoso que o treino matinal."
O ninja vestiu-se apenas com o suficiente para prevalecer por entre os frios ventos da floresta e saiu do seu tentório. Era cedo… A luz era abundante e contrastava com a espessa verdura. A floresta vertia vida na frescura da alvorada. O ambiente convidava à caça no lugar da pesca e certamente Osorezu não teria dificuldades em encontrar algo do seu agrado por entre tanta biodiversidade.

O rapaz de Konoha levava os braços atrás das costas, forçando-os, enquanto descia com o tronco ao chão de pernas abertas. Os alongamentos serviam sobretudo para o acordar mas também para o preparar para o que teria pela frente. Enquanto rodava o pescoço e a cintura, começava já a concentrar chakra nas palmas dos pés. Terminado o aquecimento, deu uma leve corrida para o cimo de uma árvore, caminhando pelo tronco. Uma vez lá em cima, tentou tirar proveito da sua altura e largo campo de visão. Avistou junto a um riacho uma família de corsos. Pareciam todos adultos, fortes o suficiente para ser bastante trabalhoso para o ninja enfrentá-los em conjunto. As soluções passavam por levar o corpo ao limite para enfrentar a família inteira, colocar a render a sua inteligência e traçar um plano para separar os seus membros, ou simplesmente procurar outros alvos, passando pelo princípio de que o couro animal seria robusto o suficiente para não ser afectado por armas ninja à distância. Decidiu, como é de prever, preparar uma emboscada e apanhar um dos animais de surpresa e isolado.

De imediato começou a analisar o terreno e a traçar possíveis armadilhas, sem contudo tirar os olhos do grupo animal. O terreno era fechado e denso, propício a ratoeiras, e seria por isso relativamente fácil surpreender um qualquer corso. Era preciso, no entanto, não perder a manada de vista. Oso não era perito em encontrar e perseguir trilhos e pegadas, caso perdesse esta oportunidade, era muito provável encontrar uma outra peça de caça em menos tempo que o que demoraria a reencontrar a actual.

Não passado muito tempo, o jovem assexuado tinha já desenhado mentalmente a estratégia.

- Mizu Bunshin no Jutsu! -sussurrou, efectuando o selo do tigre depois de concentrar algum chakra.

Um clone exacto do ninja tinha-se formado na copa da árvore onde se encontrava. 

Encarregou o clone de vigiar o grupo animal enquanto ele ajustava as suas lâminas de pulso. Depois do acordo feito, o original dá um salto para trás do ramo onde se apoiava e, à medida que rodava o seu corpo, soqueia com toda a sua força o tronco da árvore imediatamente atrás, prendendo aí as Kakkou no Yaiba. Apoiando o seu peso sobre as armas, fá-las deslizar suavemente até ao solo, arrancando um bom pedaço de casca da árvore o mais silenciosamente possível. Agarrou no pedaço de madeira e correu velozmente rumo a uma pequena ladeira próxima do local.

A pequena elevação não era muito rochosa aliás, as poucas rochas que se viam eram um estorvo para o caçador. Havia que retirá-las rapidamente e sem assustar os animais da vizinhança. O shinobi sem sexo segurou na pedra mais volumosa, aplicando força nos seus dois braços e mantendo o peso sobre as pernas. Atirá-la estava fora de questão, pois faria demasiado barulho e afastaria as suas presas. 
Por isso, Oso deslocou-se passo a passo, lentamente, abraçado à pesada pedra até ao fundo da leve descida. Lá chegado, flectiu as pernas até assentar o pedregulho no sítio mais apropriado e ajustou-o para que cumprisse melhor os seus propósitos. Tinha forçado demasiado os membros superiores, tinha-os agora dormentes, porém tinha ainda mais algumas rochas para deslocar, não tão grandes nem pesadas mas que igualmente requeriam esforço.

Depois de ter feito um pequeno aglomerado pétreo na base da vertente, retirou o seu fio harigane da mochila. Não muito longe dos menires plantados pelo rapaz, este armou uma pequena rede de fio ninja que colocou paralela ao chão à altura dos seus tornozelos. Feito isto deu uma ligeira corrida até ao cimo da encosta onde pousou o pedaço de casca de árvore e começou a concentrar chakra na sua boca. 

Fazendo uma sucessão de selos diz:

- Teppou!

Um jacto de água surge dos lábios do jovem que aponta para o chão. Embora com pouca pressão, este mantém o fluxo de água durante bastante tempo, perdendo grande parte do seu chakra.  

Feito isto, seguiu em direcção ao clone, sem antes retirar da sua mochila uma corrente. Utilizou a corrente para barrar possíveis caminhos indesejados, forçando os animais a correr para onde Osorezu quisesse. Ele atou, com toda a sua força, uma das pontas à árvore mais próxima do local armadilhado e prosseguiu com ela até ao local onde pensava encontrar-se a manada, envolvendo a corrente no tronco de todas as árvores por que passava, forçando-a, para que a barreira se mantivesse tensa e hirta. Assim que toda a extensão de corrente tinha sido utilizada, o pequeno dirigiu-se velozmente para o local onde houvera deixado o clone.

Não estava lá nenhum clone. Da mesma maneira que não estava lá nenhuma manada de corsos. Concentrando chakra nas palmas dos pés e das mãos, escalou à árvore mais alta que encontrou. Na sua copa, conseguia ver grande parte da floresta. Não muito longe dali avistava-se um vulto no cimo de outra árvore. Seria certamente o bunshin de Oso. Já menos preocupado com o ruído que fazia, deslocou-se o mais rápido que pôde até ele para que lhe indicasse a localização dos animais e para por o plano em acção.

Depois de reunidos, um dos sósias aponta para um lado; ali estavam a alimentar-se os herbívoros. A isto o outro responde apontando na direcção oposta, mostrando-lhe as armadilhas. Ambos sabiam o que fazer. Saltaram agilmente da árvore em direcção aos animais.

Nenhum sabia como iriam reagir à sua presença. Se fossem hostis, só teriam de os atrair para o local certo, caso fugissem só teriam de orientar a perseguição para lá também.

O clone apareceu-lhes primeiro. Os animais pareceram ignorá-lo completamente. 
Vendo os seus esforços para chamar a atenção do futuro almoço ou jantar serem inefectivos, decidiu provocá-los o mais que pôde. Atirou senbons e pedras, mas nada parecia resultar…

- Já ouviste dizer que a mãe daqueles se vende por cinco coroas?

- Of corso! Sou cliente assíduo! – diz o clone.

Ouvindo isto, as criaturas enraivecidas, dirigiram-se rapidamente em direcção ao clone com intuito de o matar.  Por incrível que pareça, as provocações verbais tinham resultado.

- Parecia! Desculpa, desculpa, desculpa…!

Agora vinha a parte fácil: correr pelas suas vidas e esperar que corra tudo como planeado.

As atenções estavam viradas para o clone, e Osorezu, pelo seguro, seguiu a acção guardando alguma distância. O clone corria desesperado da morte certa. Estava já a perder terreno, mas sabia que, pelas correntes que via pelos lados, que estaria perto. O grupo enraivecido não parecia cansar-se e continuava a corrida cego na esperança de vingar a sua mãe. Um dos animais tropeçou e magoou-se. Foi imediatamente abandonado pelo resto do grupo que continuava a correr furiosamente. Mais à frente, um outro saiu de perto do grupo ao ver o  shinobi original correndo sozinho, apenas para se despistar contra as correntes armadas na margem da pista de corrida. Ia a tão grande velocidade que a queda causada pelo obstáculo à altura do seu pescoço foi suficiente para o deixar inconsciente.

Quando o clone de água se aproximou da encosta armadilhada, só já três criaturas o perseguiam. Num ágil salto sobrevoou toda a descida fazendo um rolamento para amortizar a queda na base da encosta. Enquanto isso, apreciou a bela ratoeira montada pelo seu sócio. A encosta, agora isenta de pedras, estava completamente enlameada e escorregadia. Conforme planeado, lá no topo, uma das bestas em fúria tinha-se apoiado no pedaço de madeira, vindo a deslizar a grande velocidade até embater contra o muro rochoso construído para o efeito. As restantes duas, com mais cuidado, desceram sem deslizar até ao encontro com o indivíduo que tinha insultado sua mãe. É nessa altura que um quadrúpede se enreda no fio harigane, tropeçando e enleando-se na malha de fios à medida que se afunda na lama.

Restava um. Era mano a mano entre o clone que fugia covardemente do inimigo. Não obstante este brevemente o iria apanhar e vingar sua família. A velocidade da perseguição era alucinante, mas o corso era visivelmente mais rápido e o clone estava exausto. Numa poderosa investida, o animal consegue entalar o ninja com a boca demasiado grande entre a sua cornadura e uma árvore. Para espanto do animal irracional, a vítima desfaz-se em água, forçando um violento impacto da sua cabeça contra o tronco, que o põe inconsciente.

Enquanto isso, o verdadeiro Osorezu, tinha-se já dirigido ao animal que ficou primeiramente isolado. Estava muito magoado numa das patas, não poderia fugir, estava completamente sozinho e indefeso. Porém, restava-lhe a arma mais poderosa do reino animal: os olhinhos de bambi.

- Ooin! Que fofinho! Eu não posso matar isto... ;_;

Com muito esforço, levantou o pesado animal e carregou-o às costas para junto da tenda. Depois de o pousar suavemente, parou um pouco para recuperar forças. Oso não era muito robusto, mas hoje tinha sido obrigado a utilizar várias vezes a pouca força que tinha. Estava exausto.

Depois de recomposto, com as lâminas de pulso cortou alguns galhos para fazer a fogueira e cozinhar o almoço. Aplicava golpes fortes e precisos nos ramos das árvores para que os pedaços de madeira mais ou menos fina caíssem organizados num pequeno monte. Depois, exigindo mais força do rapaz, começou a cortar o tronco de uma árvore seca, que aparentava estar já no chão há algum tempo. Com golpes sucessivos conseguiu perfurar a madeira maciça e fazer alguma lenha grossa, apenas até onde o limite das suas forças deixou.

Com um dos pedaços de lenha mais grossa e com algum fio ninja fez uma rudimentar tala ao animal ferido que trazia ao seu cuidado. Estava de rastos.

Comeu alguns dos mantimentos que trazia consigo, acomodou o animal numa zona de erva fresca e verdejante e foi recolher o material ninja que tinha utilizado na captura dos corsos. Já não viu nenhum pelo caminho, certamente tinham aprendido a lição…

Pela parte da tarde, e porque estava já cansado, limitou-se a ler o livro azul e a praticar os selos de Kuchiyose no Jutsu.

Ao fim da tarde, ainda fez questão de pendurar uma corrente no ramo de uma árvore de maneira a que ficasse com duas pontas penduradas. Utilizou-as para subir e descer a “corda”, esforçando apenas os membros superiores.

Um outro exercício era elevações de braços. Com as mãos presas em cada ponta da corrente, Osorezu elevava o seu corpo até chegar com as mãos ao nível dos ombros, descendo e repetindo o processo novamente. Os exercícios exigiam muita força por parte dos braços, requisito que o jovem estava empenhado em melhorar.


O dia tinha chegado ao fim. Oso sentia-se mais poderoso, estava feliz com o treino do dia, apesar de não ter conseguido caçar nada e ainda não saber o que fazer com o novo animal de estimação.
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