A casa da senhora Narashi.

Rank:D

Descrição: A senhora Narashi pediu para que o Kazekage envia-se alguns dos seus recém gennins para limpar a sua enorme casa, que não era limpa já há mais de 6 meses, pois com a sua idade já não tem força nem resistência para o fazer.

Recompensa: 280 ryos + 1 Scroll de Jutsu

Número de ninjas: Um ou dois Gennins

Ninjas inscritos: Osorezu (O ninja sem sexo); Yuki Hitsu [2/2]

Citação :

Missão Acabada

Quero inscrever-me para esta missão.

Estás inscrito, vamos esperar, a ver se alguém mais se quer candidatar

Încrevo me

Estás inscrito, boa sorte na vossa missão.

Missão Iniciada

Finalmente chegou a Sunagakure
Era o dia da primeira missão de Osorezu, no entanto ele não estava muito ansioso. Para além de a missão ser limpar uma casa, que por si só é desmotivante, ele teria de o fazer acompanhado por um outro ninja que desconhecia. Trabalhar em equipa não era propriamente o seu forte, mas preocupava-o ter de cooperar com um ser inferior e imperfeito. Apesar de um pouco cansado devido à demorosa viagem, estava decidido a destacar-se nesta missão, para se provar melhor e mais forte.
Hitsu estava já à espera junto ao portão da vila.
-Olá. Deves ser Hitsu.
-ONDE ESTÃO AS TUAS ROUPAS?!
Ignorou o comentário, não podia perder tempo com explicações desnecessárias enquanto a missão não fosse terminada. Estava demasiado empenhado.
- Vemo-nos na casa da Sra. Narashi.
Nisto Osorezu começa a atravessar a cidade velozmente, saltando de telhado em telhado, falésia em falésia. Ainda em choque, Hitsu acompanha-o uns bons 10 metros atrás, igualmente ágil.
Ambos se esforçam imenso para se deslocar o mais depressa possível, nenhum quer perder a corrida. Mas a verdade é que, para o ninja manipulador de água e o ninja das agulhas de gelo, as temperaturas elevadas e a baixa humidade do ar do deserto são condições muito adversas às quais não estavam habituados, o que os leva a cansarem-se mais rapidamente. Mas o orgulho de cada um fala mais alto e embora puxados a um nível extremo, nenhum se dá por vencido e esforçam-se cada vez mais para ver quem chega primeiro ao local da missão. Oso é visivelmente mais rápido, mas menos resistente e por isso tinha vindo a perder terreno. Ao aperceber-se disso começou a conjurar um plano rapidamente na sua cabeça. Não podia facilitar.
Quando finalmente Hitsu se aproxima, a “melancia” de Konoha começa a concentrar o chakra na sua boca. Num salto acrobático, volta-se para o seu rival, de pernas para o ar, e dispara-lhe um jacto de água em cheio na cara. Momentaneamente Hitsu perde a visão e, como corria demasiado rápido perde o controlo e vai contra uns rochedos. Ele estava mal, a queda foi aparatosa. Provavelmente teria partido uma perna, mas o ninja das agulhas cerrou os dentes e tentou suportar as enormes dores enquanto voltava ao caminho.
- Já vais ver como é que é- pensava enraivecido enquanto conjurava selos por baixo do queixo. Com Mizu-Shunshin no Jutsu, consegue facilmente apanhar o ninja sem sexo porém já era tarde para o trapacear. Tinham chegado ao seu destino.
- Consideremos um empate. Comecemos de novo: Eu sou o Osorezu, ninja de Konoha.
O outro jovem engole em seco, ainda envolto em dores profundas nas suas pernas: O meu nome é Hitsu, prazer em conhecer-te, (idiota) - murmurou.
Dito isto, o ninja amarra-se para inspeccionar os danos nas pernas. Não parecia nada de muito grave, no entanto era doloroso e inconveniente para a missão.
É neste momento que o jovem da aldeia oculta da folhagem se apercebe das consequências da sua brincadeira de mau gosto. A missão em si não requere esforço por parte dos membros inferiores, já que limpar exige apenas esforço de braços, porém, a mobilidade de Hitsu estava limitada e a casa da Sra. Narashi era bastante grande. O estratega meditou sobre a situação, em busca da melhor maneira de realizar a missão rapidamente.
- Consegues andar?
- Não corri até aqui?
- E que tal ficares apenas com as casas de banho? Dada a tua condição, parece-me que esse seria o sítio onde poderias trabalhar mais sem teres de andar muito…
- Nem penses! Eu não vou lavar sozinho as casas de banho daquela velha!
- Muito bem… Nesse caso tenta acompanhar-me, não atrapalhes.
A dona de casa não estava por perto, no entanto, tinham instruções para entrar e começar o trabalho de qualquer maneira. Foi só ao entrar pela porta principal que se aperceberam de quão grande era a casa por dentro. Havia pelo menos uma sala ampla, dois corredores muito compridos, dois quartos de banho, uma cozinha, uma despensa e dois quartos. Todos os elementos estavam carregados de pós e areias que facilmente entravam pelas janelas, mas o pior de tudo era o cheiro a velha. A dona de casa era provavelmente tão velha que já não tomava banho.
- Felizmente só temos de lavar a casa, não temos de lavar a velha… - disse Oso.
Hitsu sorriu, ainda frustrado com o idiota de Konoha.
- Desculpa… - tornou, estendendo-lhe o braço. – Vamos a isto!
Os ninjas apertaram as mãos em sinal de tréguas e começaram o trabalho. Preferiram separar-se. Hitsu desapareceu habilmente por entre as esquinas da casa, enquanto o outro ninja se dirigiu para as casas de banho. Sabia que seria muito rápido lavar uma casa de banho graças aos seus jutsus Suiton.
Chegado à primeira casa de banho, começou a fazer selos e a concentrar chakra na sua boca. Cuspiu uma tensa rajada de água com força suficiente para arrancar até a sujidade mais encrustada dos azulejos, primeiro amarelados e agora brancos. Repetiu o processo para as quatro paredes e concentrando chakra nos pés, apoiou-se nas paredes para lavar de igual modo o tecto. Tinha alagado o compartimento, mas usando Mizu no Kinobiri no Jutsu para manter os pés secos. Era a vez de lavar o bidé, o lavatório e a sanita. O ninja senta-se sobre a água e começa a reflectir sobre qual seria a melhor maneira de os lavar. Mais jutsus estavam fora de questão, tinha que poupar o seu chakra para as restantes divisões, além de que seria irresponsável continuar a alagar a casa… Tira então das suas ligaduras as lâminas de pulso, uma em cada braço, que utiliza para raspar freneticamente e com toda a sua força as porcelanas de modo a remover a sujidade primeiro da sanita, depois do bidé e por fim do lavatório. Deslizava as lâminas sobre as manchas ressequidas como se de inimigos se tratassem, desferindo golpes implacáveis e certeiros. Feito isto, sentou-se de novo na água e pensou numa maneira de a tirar dali. Com esfregonas ou vassouras seria demasiado demoroso e Oso tinha que se mostrar mais forte e rápido que Hitsu; baldes ou melancias também não seriam a solução mais rápida. Concentrando chakra e fazendo os devidos selos, o jovem grita:
- Mizu Bunshin no Jutsu!
De repente a água suja do chão da casa de banho transformou-se num clone exacto do ninja. Agora sim, estava em vantagem em relação ao ninja de Kirigakure. Tinha terminado de limpar uma das divisões em tempo recorde e agora tinha a ajuda de um sósia.

Continuava inconformado com aquele ninja . Como é possível, não ter sexo? Desde cedo que estudo anatomia humana e ainda assim, nunca chegamos a saber o suficiente. Mas ele era provavelmente um deficiente qualquer. E certamente não tinha muita coisa na cabeça. Para além de ser extremamente competitivo acabou mesmo por atacar um companheiro. Se a missão fosse de nível mais elevado aquilo poderia por em risco o sucesso da missão. Enfim, um palhaço.

Fiquei de limpar uma sala que já não via a luz do dia à algum tempo. Estava toda poeirenta. Abri as janelas e ia começar a limpar quando vi um cabelo sobre uma cómoda. Não era um qualquer. Aparentava ter entre 25 e 30 cm. A cor era loira, não, ruiva. Quase me fazia lembrar aquela rapariga dos filmes. Como se chama ela... Hermione. Ali cuidadosamente colocado. Deveria ser da velha, quando não era tão velha. Posava ali como se fosse magia. Tão delicado, nas suas curvas estáticas. Transmitia tanta calma aquele lugar, tanta eternidade e tanta nostalgia. Quase como uma paixão arrefecida por um verão fora. Quase como marcando o último sopro, do último dia, do último inverno. E ainda assim eu tão novo para perceber o que a vida é. Quem me dera saber. Abandonei aquela ilha e com toda a pena do mundo acabei por fazer o que tinha de ser. Juntei os braços, fechando os olhos e comecei a fazer os gestos... Tigre, Javali, Cobra... “HITSU?”. Era o assexuado:
- Já limpei a primeira casa de banho, vou agora para a segunda.
Tinha me interrompido de propósito. Então eu novamente comecei a fazer os selos... Tigre, Javali, Cobra... “HITSU?”. Um novo berro do assexuado:
- Já limpei a – Foi interrompido por um movimento agil da minha parte que acabou por soquear a cara do gajo desfazendo-o em água suja. Um clone?
- Desfizeste o meu clone... Paciência eu faço outro daqui a pouco disse ele sorrindo enquanto entrava na casa de banho em frente aquela sala.
Boa agora tinha uma sala para limpar, molhada. Então decidi jogar o mesmo jogo. Posicionei-me exatamente no lado oposto da sala e fazendo os selos por baixo do queixo, libertando bastante chakra fuuton, olhando diretamente para os olhos dele ao fundo do corredor disse “Fuuton: Toppa”. Uma rajada de vento acabou por levantar uma grande quantidade de pó que saiu como uma grande nuvem bastante espessa viajando com velocidade pelo corredor até Oso que se escondeu na banheira para não levar diretamente com a rajada. Até a própria água escorreu, terminando na casa de banho de Oso. No final, a porta bateu com força. Um compartimento tinha sido limpo, pena o cabelo também ter voado.

Viajei até uma saleta que era usada para guardar livros. Estava novamente cheia de pó, que eu concentrando o chakra e executando os selos corretamente acabei por eliminar com uma nova rajada de vento, que arrastou as areias imundas para o deserto, onde elas pertenciam. Depois ia mover-me para um novo compartimento, mas reparei numas manchas no teto, que seria aquilo. Concentrei o chakra nos meus pés e subi a parede ate lá chegar. Eram fungos, o pesadelo de quem limpa casas como ofício. Como vou arrancar isto daqui? A velha não tinha produtos de limpeza e por isso mesmo decidi queima-las com fogo da lareira transportado num pau. Não foi difícil elas começarem a sair. À medida que passava o calor as manchas tornavam-se menos aderentes. Contudo já estava no teto à alguns minutos concentrando o chakra nos meus pés. Sentia já alguma dificuldade em manter a concentração. Mas no fim, tinha eliminado tudo, sem deixar uma única queimadura.
Passava agora pelo corredor para um novo compartimento. Na minha ida via agora a técnica de Oso para eliminar o pó que eu lhe tinha deixado. Ele expelia àgua e depois fazendo os selos criava clones. Esses clones feitos de água acabavam por transportar com eles o pó e saltavam da janela para o deserto gritando “Hitsu é gay!!!”. Ao aterrar desfaziam-se, e o pó era levado dali para fora. Inteligente, sem dúvida.

Mudava agora para um dos últimos compartimentos. Tinha apenas um mancha e estava tudo limpinho, mas aquela mancha não era igual às outras. Emanava uma energia negativa que me levou a pensar estar protegida por algum tipo de jutsu. Abordei o problema com naturalidade e pegando num esfregão comecei a limpar. Estava a concentrar toda a minha força, mas ela não saí-a. Após alguns minutos ela estava exatamente igual. O suor escorria-me pela cara e eu percebi que o problema era meu, estava a atuar de maneira errada. Decidi então alterar o meu método. Criei um senbon afiado de gelo concentrando o meu chakra Hyouton e executando os selos. Depois decidi raspar com toda a minha força no chão, mas ele não saía. Nesse momento de agonia apareceu o jovem melancia que perguntou se eu precisava de ajuda. Os meus olhos viraram-se para ele quase em desespero: “Por favor Oso...”

Spoiler:

Osorezu apercebeu-se de imediato da oportunidade de se destacar na missão. “Ora, para ele aceitar a ajuda, o trabalho não é certamente fácil. Ele parece exausto, porém muito melhor da perna, logo esse não podia ser o problema. Já deve ter usado a força bruta e até as suas agulhas para remover a mancha, e nem por isso ela parece querer desaparecer. Terei de fazer algo novo”.
Efectuando alguns selos, pára o seu fluxo de chakra e volta a fazê-lo circular. Tudo em seu redor permanecia igual, não estavam sobre efeito de nenhuma ilusão. O que poderia ser aquilo? Oso ajusta as suas lâminas de pulso e começa a esfregar a misteriosa mancha, depois tentou “esfaqueá-la” com força suficiente para romper o chão de madeira. A mancha permaneceu exactamente igual e o chão não cedeu. Concentrando chakra suficiente, e formulando os devidos selos, utilizou um tenso Teppou sobre a nódoa. Nada surtiu efeito.
Pôs novamente a cabeça a funcionar: “Isto não é um borrão porque não se limpa. Não é uma ilusão porque não fomos submetidos a genjutsus. Logo, por exclusão de partes, isto não é nada.”
Com a ajuda de Hitsu, transportou um tapete até à mancha e esconderam-na por de baixo da bela peça de tapeçaria. A sala estava agora impecavelmente limpa e asseada.
- Qual mancha? Nunca existiu nenhuma mancha!- disse Osorezu, piscando um olho desajeitadamente.
O ninja das agulhas assentiu. Não aprovou totalmente a acção do outro shinobi, mas aceitou-a como uma solução temporária. Caso terminassem o resto do trabalho rapidamente podiam tentar novamente eliminar a nódoa, por isso Hitsu não estava preocupado.
Com isto, tinham já arrumado a maior parte da grande mansão. Faltavam apenas os corredores e uma outra divisão. Desta vez os ninjas decidiram trabalhar juntos, para que terminassem o trabalho mais depressa.
Dirigiram-se num instante à despensa. Lá estava apenas uma vassoura, uma esfregona, um balde e alguns panos. Serviram-se do escaço material limpeza da senhora Narashi para lavar o resto da casa, começando pelos corredores.
Cada um arrastava a sua mão com um pano húmido por uma das paredes à medida que atravessavam velozmente os corredores. Percorriam-nos aos zig-zagues enquanto subiam a altura dos braços a cada volta até perfazer à altura do tecto. Da mesma maneira, enquanto um lavava o chão, o outro, usando Kinobiri no Jutsu, lavava o tecto. Para gerirem melhor o seu chakra, um lavou o tecto de um corredor e, no seguinte, trocaram de posições. Fruto da agilidade, perícia com o pano e cooperação dos jovens, os corredores apresentavam-se mais claros e frescos do que nunca. Tinham feito um óptimo trabalho e estavam certos de que a velha ficaria contente.
Havia ainda que limpar um dos quartos. Seria provavelmente onde dormia Narashi, a julgar pelo odor intenso característico dos idosos incontinentes. Esta era muito possivelmente a tarefa mais complicada de toda a missão, exceptuando talvez a pseudo-nódoa agora camuflada na sala. O perfume que emanava da habitação era quase que tóxico e os dois recusavam-se a entrar e lavá-la.
- Isto requere trabalho em equipa. Estás preparado?
- Sempre estive!
É então que o ninja elástico utiliza algum do pouco chakra que lhe restava para fazer um clone. O clone também se recusava a fazer o trabalho, no entanto, por obrigação dos outros dois, ele enche-se de coragem e prepara-se para entrar. Cobre as vias respiratórias com uns panos atando-os com as ligaduras dos braços, e agarra na esfregona e no balde. Enquanto isso, à porta, Hitsu e Osorezu combinam os seus jutsus de água e vento numa rajada de água que revira o quarto de pantanas, mas eliminando qualquer tipo de sujidade. O cubículo agora, apesar de mais fresco e limpo, estava inundado e desarrumado. O trabalho do clone era apenas arrumar minimamente o quarto e aproveitar-se do combo balde-esfregona para enxugar o piso. Assim que cumpriu a tarefa, saltou com o balde janela fora gritando:
- Bom trabalho equipa!

Lamento imenso a demora e falta de disponibilidade. Passares-me a frente talvez seja o melhor a fazer para ti. Desculpa

Estava tudo limpinho. Tinham terminado a missão num piscar de olhos.
- Conseguimos! Terminámos antes que a velha regressasse!
- Sim… Mas então e aquilo…?
Osorezu tinha-se esquecido completamente da mancha maléfica que dominava a saleta. Ao aperceber-se que não poderiam simplesmente ignorar o problema, o jovem caiu de joelhos no chão, desanimado.
- Nós já tentámos de tudo…
- É verdade, mas um ninja nunca abandona a sua missão! – disse Hitsu colocando-lhe uma mão no ombro.
As palavras reconfortantes do seu colega revigoraram-no e fizeram-no levantar cheio de ânimo. O ninja das agulhas ajudou-o a levantar-se e acompanhou-o até à terrível nódoa. Juntos, deslocaram aceleradamente o tapete sob o qual a tinham escondido e depararam com ela, impávida e serena, como que troçando dos ninjas.
Não havia detergentes. Não havia qualquer produto de limpeza naquela casa nem tão pouco nenhum dos ninjas tinha vindo apropriadamente equipado. A água por si só não era suficiente para remover a mancha. A força bruta por si só, bem como associada às armas ninja, também se provou insuficiente. E, não fosse o diabo tecê-las, também fizeram questão de confirmar que a mancha era verdadeira e não uma ilusão. O que mais poderiam fazer?
- Parece estar sobre efeito de uma maldição… - desabafou o rapaz de Kiri.
- Disseste maldição?! – tornou Oso como que iluminado.
Dito isto, Oso desata a correr freneticamente de um lado para o outro da casa.
- Ajuda-me Hitsu!
- Como assim, idiota?! Que estás a fazer?
- Destacar ninjas do nosso calibre para limpar casas é demasiado estranho, não?
- (Não… Nós somos gennin. Quem se julga este moço?!) Continua…
- Eu acho que esta mancha é um teste da velha! Por isso é que ela não está aqui! Ela deve ser a responsável pela sua criação e maldição, e deve haver algo nesta casa que nos ajude a reverter a maldição.
Hitsu não estava completamente de acordo. “Amaldiçoar uma nódoa…”? Porém, estava impressionado com a atitude do outro shinobi e decide ajudá-lo. Procurar não podia piorar as coisas, era digno de uma tentativa.
O primeiro sítio que ocorreu a Osorezu foi uma estante de livros que tinha encontrado na sala. Deu uma olhada obliquamente por todos os livros da estante e retirou um livro roxo. Depois de o esfregar lia-se “Introdução à Maldição de Manchas”.
- Eu sabia!!
- … Maldição… Manchas? MANCHAS?! MAS QUE *****?
O ninja elástico caiu no chão assustado e arrastou-se depressa até à esquina com aquela repreensão.
Depois de recompostos abriram apressadamente o livro. Lá dizia como reverter o conjuro que tinha coberto a nódoa. Era relativamente fácil, só tinham de fazer uns selos enquanto esfregavam com um pano condutor de chakra que, ao que parece, eram os que havia lá em casa.
Depois da descoberta do novo método de limpeza, tentaram pô-lo em prática. Oso fez os devidos selos, pegou num dos panos e concentrou o seu chakra nele enquanto esfregava com toda a sua força. Finalmente a mancha começava a desaparecer, mas não totalmente.
- Precisamos de trabalhar em equipa. Resta-me pouco chakra, por favor Hitsu, empresta-me as tuas forças.
O outro jovem concentrou também o seu chakra no mesmo pano e também ele esfregou com toda a sua força. Agora sim, o terrível pesadelo tinha sido apagado totalmente.
- Bom trabalho ninja sem sexo. Missão cumprida.
Dito isto, a velha entra em casa e dirige-se aos dois jovens.
- Vejo que fizeram um óptimo trabalho, aqui têm um gelado para cada um.
Ambos recusaram e saíram daquela casa o mais depressa possível, mas não sem antes ouvir os imensos agradecimentos e elogios aos seus trabalhos. Estavam orgulhosos, mas ao mesmo tempo perplexos com as acções da dona de casa. Não se deram ao trabalho de perguntar-lhe os motivos, limitaram-se a sair e ignorar. Despediram-se com um adeus e voltaram cada um à sua terra.

FIM

Reservo

Pontuação de Osorezu:

Aptidões Ninja

Taijutsu: 1,5
Ninjutsu: 7,5 + 1,25 =8,75
Genjutsu: 1 + 0,25 = 1,25
Kenjutsu: 7,5 + 0,5 = 8
Selos: 2,75 + 0,75 = 3,5
Trabalho em Equipa: 0 + 0,75 = 0,75

Aptidões Corporais

Força: 2,25 + 0,5 = 2,75
Agilidade: 9 + 0,75 = 9,75
Resistência: 2,75 + 0,25 = 3
Concentração de Chakra: 4,75 + 2 = 6,75
Inteligência: 7,25 + 1 = 8,25

Total : 8 / 8

Pontuação de Hitsu:

Aptidões Ninja

Taijutsu: 3,25
Ninjutsu: 6,5 + 0,75 = 7,25
Genjutsu: 1,25
Kenjutsu: 6,25 + 0,25 = 6,5
Selos: 6,5 + 0,75 = 7,25
Trabalho em Equipa: 0,25 + 0,75 = 1

Aptidões Corporais

Força: 3 + 0,25 = 3,25
Agilidade: 6,75 + 0,75 = 7,5
Resistência: 5,25 + 0,5 = 5,75
Concentração de Chakra: 7,25 + 1 = 8,25
Inteligência: 5,25 + 0,25 =5,5

Total: 5,25 / 8

Observações: Gostei da missão no geral, bastante "ativa" desde o ínicio ao fim, com várias expressões que vos garantiram bastantes pontos. Foi pena Hitsu ter escrito só um texto, mesmo assim para o que escreveu ainda ganhou bastantes aptidões com a ajuda de Osorezu. Osorezu ganha a recompensa total. Hitsu apenas ganha 280 ryos.