Recolha de Mel

Rank: D

Descrição: Um restaurante de Konoha precisa de mel para fazer o seu famoso refogado. Porém, o mel necessário provém das densas florestas junto da vila e as abelhas são demasiado hostis para uma qualquer pessoa ir colectar o néctar.

Recompensa: 280 ryos + 1 Scroll de Jutsu

Número de Ninjas: Um Gennin

Ninja Inscrito:
- Osorezu (Inserirnome)

Citação :

Missão a decorrer. Os ninjas apenas podem fazer fillers (não podem fazer treinos, nem duelos, nem comprar jutsus ou armas).

Inscrevo-me

Estás incrito! Podes começar a fazer a missão!

Ao que parece, o restaurante junto de Ichiraku começou a utlizar mel selvagem nos seus cozinhados. A verdade é que os seus pratos nunca conseguiram competir com o ramen da loja ao lado e por isso o gerente queria expandir para algo mais do que ramen e embarcar para um estilo mais gourmet. Modas são modas, não há nada a fazer acerca disso. Aliás, esta podia ser muito bem uma boa solução ao mau negócio dada a falta de restaurantes “chiques” em Konoha. O único problema era mesmo a relativa raridade dos ingredientes que eram requeridos para este tipo de cozinha. Foi-lhe até necessário ao dono da loja requisitar ajuda ninja junto do Hokage.
A missão foi posteriormente entregue a Osorezu. Colectar mel seria uma tarefa muito mais fácil para um shinobi do clã Aburame, no entanto, e paradoxalmente, a missão foi atribuída a um jovem com afinidade a Sapos, predador natural de abelhas, ao invés de a outro qualquer jovem com afinidade a Insectos. Mas isto não incomodava Osorezu. Todas as missões eram bem-vindas para o rapaz, por muito absurdas, fáceis ou difíceis que fossem.
Feliz por lhe terem atribuído uma missão a solo, dirigiu-se rapidamente ao restaurante para ouvir da boca do seu dono todos os detalhes da missão. Estava determinado. Queria, mais do que a recompensa, que o reconhecessem como capaz de envergar uma missão sozinho. Osorezu preferia planear e executar as suas próprias tarefas sem incógnitas como as habilidades de um colega que lhe pudessem atrapalhar o raciocínio ou surpreendê-lo. Se se saísse bem como um lobo solitário, as chances de lhe serem atribuídas mais missões sem companhia aumentariam e isso era inspiração mais que suficiente para fazer um bom trabalho.
Chegado ao destino, entrou pela porta da principal. Os interiores do edifício estavam cuidadosamente decorados. As paredes bordeaux transmitiam, para além do óbvio requinte do local, um estranho calor receptivo e confortável. As salas não eram grandes, mas estavam muito bem aproveitadas graças à linha minimalista e pragmática da mobília. A temperatura era agradável e ouvia-se música de fundo. Este era um verdadeiro local para a elite e, embora deslocado, o lugar elevava o espírito ao jovem.
- Olá, bom dia. Suponho que tenham encarregado o jovem da colecta do mel, sim? Pois muito bem, seria óptimo se o conseguisse ainda hoje. O mel terá de ser necessariamente selvagem e saberei se trouxer doméstico no seu lugar, não tente sequer fazer batota. Posso confiar que saiba onde encontrar o dito mel? Claro que sim. Aqui tem os recipientes para o recolher. Por favor seja rápido e eficaz. Agora, se me dá licença…………..deus….br…gado……olte…..nteiro!
O garçom tinha voltado costas enquanto continuava a murmurar. Tinha visivelmente despachado Osorezu, não o deixando abrir sequer a boca. Não foi a atitude mais simpática, aliás, tudo indicava que ele não era desejado naquele local. De qualquer maneira, ainda que frustrado pela recepção frouxa, tinha na sua posse os futuros contentores de mel e estava determinado a enchê-los no prazo indicado.
Assim que saiu para a rua começou a pensar na missão. Para além de saber que o mel que alvejava tinha que ser produzido longe da aldeia, sem intervenção do Homem, sabia que algures na floresta a este da vila se situavam colmeias de vespas. Tinha ainda noção de que estes eram animais muito perigosos e hostis e seu veneno poderia ser letal. A missão não seria tão fácil quanto parecia e Oso não estava muito bem preparado. Apesar de ler bastante sobre biologia, a verdade era que não sabia muito acerca das abelhas e do que teria que fazer para recolher o seu mel. O ninja precisaria de pesquisa, antes de começar a missão. Vieram-lhe à cabeça três caminhos: informar-se junto de um Aburame, pedir conselho a um apicultor ou investigar ele mesmo na biblioteca. Apesar de desejar muito fazer a missão por mérito próprio, os prazos não estavam a seu favor, por isso descartou a última opção. Restava-lhe pedir auxílio a outro ninja ou a um profissional. Por questões de orgulho escolheu o abelheiro.
Yuzo, o apicultor da vila, passava os seus dias nos bares de Konoha. Digamos que o mel não era o único néctar que aprazia o velho… Por essa razão não seria difícil encontrá-lo. Ao jovem assexuado bastou-lhe seguir os alaridos na rua dos cafés. Aparentemente tinha sido expulso de um bem cedo por estar já embriagado e fazer várias acometidas à jovem empregada de mesa. Um pouco a medo da sua reacção, perguntou-lhe:
- É você Yuzo das Abelhas?
- Sou sim senhor-Hip!- ou senhora-Hip!- OU NENHUM?! Ai senhores! Hip-Hip!
- O que me pode dizer acerca do seu trabalho? Como faz para recolher mel?
- É muito fácil senhor Sapo-Hip!- visto o meu fatinho e adormeço os bichinhos com o fumo-Hip! Depois de ter os trevos só tenho de os escoar, Hip!
- O fumo adormece abelhas, hein? Não sabe demais nada que as imobilize ou neutralize?
- Não! Elas resistem ao vento com as suas assas fortes e à água porque sabem nadar como tu Sapinho! Hip!
- Obrigado, meu bom senhor.
- Ora essa! Eu vivo para ajudar os animais! AHAHA-Hip!
Era lastimável o estado do bom homem, porém este tinha dado alguma ajuda. Não muita, mas provavelmente quanto bastasse para Oso terminar a missão.

Osorezu sabia agora que os seus jutsus Suiton seriam bastante inúteis e que teria que, preferencialmente, utilizar uma fonte de fumo para desabilitar os inimigos. Mas como poderia criar fumosidade numa floresta sem que tivesse jutsus Katon? Depois de reflectir um pouco, o jovem decidiu dirigir-se muito apressadamente ao mercado da vila. Lá procurou por uma loja de armas e olhou-a de alto a baixo procurando bombas de fumo.
- Tem bombas de fumo, ou algo semelhante?
- Claro que sim! Temos imensas Kemuridama, quantas vai levar?
- Temo que nenhuma. Estou interessado, sim, mas não me encontro na posse de moeda. Importar-se-ia se lhe pagasse com mel silvestre?
- Mel silvestre? Como o das perigosas vespas?
- Sim. Dirijo-me agora mesmo para o colectar, precisava porém de uma ou duas Kemuridama.
- Hm… Entendo, mas como terei a garantia de que regressarás com o mel?
- Posso deixar-lhe uma das minhas lâminas de pulso como garantia. Valem certamente mais que umas míseras granadas.
- Temos negócio! Por favor, leva as que quiseres. Leva também este frasco, precisarás de algum sítio para recolher o meu mel.
O ninja recolheu uma mão cheia de Kemuridama e prendeu-as nas ligaduras da sua outra lâmina de pulso porque não tinha bolsos. Pegou no recipiente do mercador e juntou-o aos demais. Com isto, abandonou o mercado.
O ninja estava pronto! Começou a dirigir-se para o portão a leste da vila oculta da folhagem. Chegado à porta de saída para a floresta, olhou a altura do sol. Já se fazia tarde, não tinha muito tempo… Começou a concentrar chakra e fazendo o selo do tigre grita:
-Mizu Bunshin no Jutsu!
Havia agora três Osorezus. Os três cobririam toda a floresta mais rápida e eficazmente. Apesar de as colmeias não serem abundantes na floresta, também não eram muito raras. Qualquer um dos ninjas encontraria pelo menos um enxame diferente.
O original repartiu as recentemente adquiridas bombas e as vasilhas do mel pelos clones que partiram em direcções diferentes para dentro da densa floresta. “ Só espero que não se desfaçam e partam as vasilhas ao se desmancharem”. Depois de desaparecerem por entre os espessos galhos, o verdadeiro Osorezu parte velozmente também.
Saltando habilmente de ramo em ramo, e concentrando algum chakra nos seus pés para aumentar a aderência e diminuir o risco de queda, Oso procurava pelas colmeias. Como ia a uma grande velocidade, a paisagem que via era muito fugaz e a probabilidade de passar por um enxame sem sequer o ver era considerável. Por isso, o shinobi concentrava-se mais na audição e no olfacto do que propriamente na visão. Seria mais fácil ouvir as abelhas e sentir o cheiro do mel do que aperceber-se dos pequeníssimos animais.
Depois de uns seis ou sete minutos de corrida delirante, o jovem pára para escutar melhor porque julga ter ouvido algo. *BzZzZzzZ-BzZzZZZzzzZ* Tinha encontrado a primeira população de vespas, estava radiante.
Desceu das árvores em busca do seu objectivo. Estava numa pequena clareira onde cresciam urzes e outras pequenas flores. Como seria de esperar, o enxame estava a recolher o pólen para produzir o seu néctar. Não parecia numeroso, mas oso estava de pé atrás. Para poder adormecer todos os inimigos estes tinham que estar todos juntos, uma vez que já não tinha muitas Kemuridama.
- Talvez se eu adormecer apenas as que estão lá dentro…- pensava o assexuado.
É aí que, escondido, atira as suas bombas para debaixo da colmeia. Esperou uns segundos até a nuvem dispersar e as primeiras abelhas começarem a cair no chão. Num movimento rápido e ágil, o ninja sem sexo pegou na casinha dos animais e fugiu como se não houvesse amanhã.
Vendo isto, as restantes vespas, furiosas, perseguem o shinobi. Os espigões com asas assustaram Osorezu como nenhum outro ninja tinha feito antes. Este corria e saltava de árvore em árvore concentrando chakra suficiente para não deitar tudo a perder. Mas por incrível que pareça, o rapaz estava a perder terreno! Apercebendo-se de isso, Oso concentrou algum chakra na boca e efectuando os selos Dragão-Tigre-Lebre libertou um jacto de água depois de, num salto acrobático, se ter virado de frente para os perseguidores. A água não os deteve, e embora os tivesse atrasado também os tinha enraivecido. Os zangões voavam agora mais rápido, forçando o ninja a superar os seus limites e correr mais rápido ainda. Não podia continuar muito mais tempo ou as que até agora estavam adormecidas acordariam. É então que começa a cortar alguns ramos no caminho com a sua Kakkou no Yaiba de modo a que as abelhas embatessem nas folhas e galhos em queda e não pudessem continuar a perseguição.
Desta vez o plano funcionou melhor do que previsto. Depois de um par de dezenas de golpes da lâmina de pulso, os animais tinham sido neutralizados e o ninja pôde descansar. Enquanto continuava a correr rumo à aldeia, agora já devagar para recuperar o fôlego, o ninja tentava espremer os trevos para o seu frasco o quanto antes, para não correr o risco de ter de fugir de um enxame em fúria novamente. O mel dourado escorria facilmente, mas era escaço. Todo aquele trabalho tinha rendido apenas aquele frasco, mesmo à justa. Não sobrou uma gota para o jovem se deliciar.
Depois de concluir o serviço, abandonou os pobres animais adormecidos e a respectiva casinha e regressou ao ponto de partida. Ao que parece tinha-se despachado antes dos clones.
Pouco depois, rompendo o silêncio, ouvem-se gritos provenientes da floresta. Eram os clones que, embora tivessem cumprido o seu dever, já que vinham agarrados ao seu respectivo frasco cheio de mel, tinham metido a pata na poça. Ambos fugiam de enxames em fúria enquanto choravam e gritavam por piedade. Corriam desajeitadamente em direcção ao original, que igualmente assustado começou a entrar em pânico. À medida que se iam aproximando, o original ia dando passos para trás como que fugindo dos clones paralisado pelo medo. No derradeiro momento em que os clones o alcançaram, entregaram-lhe os frascos e desfizeram-se em água na tentativa de atrasar as vespas, agora a um metro do jovem que permanecia estático, com os olhos muito abertos, suando de medo. Não era apenas medo que dele exalava. Fruto deste, ainda que inconscientemente, tinha-se formado uma atmosfera ácida em torno do ninja sem reacção. O pH não era muito reduzido, apenas o suficiente para que as asas dos animais começassem a oxidar no momento em que preparavam o ataque kamikaze com os seus ferrões. Caíram todas com as asas desfeitas.
Vendo a oportunidade, o jovem correu como nunca ainda em pânico, para dentro da vila. Não fazia ideia do que tinha sucedido, mas estava exausto e com pouco ou nenhum chakra restante. Necessitava de descansar um pouco e recompor-se e só depois concluir a missão. Deitado no chão, no meio da rua, começou a reflectir sobre o sucedido. Com o seu poder de análise e conhecimentos em química, chegou à conclusão de que o que tinha impedido os animais fora a acidez do meio. Lembrou-se então do treino dentro de Gamagomon. Só agora tinha percebido o potencial da manipulação do ácido… Havia que treinar para dominar as suas habilidades. Mas agora não era o momento de pensar nisso, a missão ainda estava por concluir.
Depois de ter recuperado algumas forças, dirigiu-se rapidamente ao mercado onde entregou o primeiro frasco de mel. O mercador estava visivelmente feliz com o negócio e devolveu a lâmina de pulso ao jovem rapaz.
Em seguida, dirigiu-se com sua habitual rapidez ao restaurante. Ainda não era de noite, tinha consigo o mel e estava vivo. A missão tinha sido um sucesso. Entregou a encomenda e saiu apressado novamente pelo gerente. Ao que parece, um cliente assexuado não é bom para o negócio… Enfim, o dia tinha chegado ao fim e Osorezu tinha merecido uma boa noite de sono.
FIM

Reservo!

Good job!
Recompensa completa



APTIDÕES NINJA
Taijutsu: 1,5
Ninjutsu: 8,75 + 0,5 = 9,15
Genjutsu: 1,25
Kenjutsu: 8 + 0,25 = 8,25
Selos: 3,5 + 0,5 = 4
Trabalho em Equipa: 0,75

APTIDÕES CORPORAIS
Força: 2,75
Agilidade: 9,75 + 1 = 10,75
Resistência: 3
Concentração de Chakra: 6,75 + 1 = 7,75
Inteligência: 8,25 + 1,5 = 9,75


TOTAL: 4,75/8

Pouca ação, e por isso mesmo, esta pontuação.